Fonte: G1
Por ouvir rap alto demais, homem é condenado a escutar música clássica
Réu preferiu pagar multa a se submeter a sessão de Bach e Beethoven.
Juíza disse que objetivo era fazê-lo se sentir como suas 'vítimas'.
Uma punição estranha para um homem condenado por ouvir rap alto demais em seu carro. Uma juíza da do condado de Champaign, em Ohio, determinou que o acusado, multado em US$ 150, poderia se livrar de parte substancial da multa caso aceite passar 20 horas ouvindo música clássica.
Andrew Vactor foi condenado por perturbar a tranquilidade na cidade de Urbana ao andar, em julho, com as janelas de seu carro abertas e o som do carro emitindo versos de rap no último volume.
Caso tivesse aceito a proposta da juíza, ele precisaria pagar apenas US$ 35 de multa. Vactor, no entanto, não aguentou ficar 15 minutos ouvindo Bach, Beethoven e Chopin.
Segundo ele, a música não era o problema. "Não tinha tempo para ficar cumprindo a pena. Decidi apenas pagar a multa", afirmou. Vactor, 24 anos, afirmou que no dia proposto pelo juiz para a sessão de música clássica, ele teria que treinar basquete com sua equipe na universidade.
A juíza Susan Fornof-Lippencott disse que a idéia era obrigar Vactor a ouvir uma música que não fosse de seu interesse. Assim, ele se sentiria como boa parte dos moradores de Urbana, "obrigados" por ele a ouvir rap. "Ninguém gosta de ouvir algo forçado", afirmou a juíza.
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Jovens que destruíram casa de escritor são 'condenados' a aula de poesia
Dezenas de adolescentes invadiram propriedade que foi de Robert Frost.
Professor vai usar poemas do autor para mostrar o erro que eles cometeram.
Você pode chamar de justiça poética: mais de 20 jovens que invadiram uma casa que pertenceu ao poeta Robert Frost e destruíram o lugar durante uma festa foram obrigados a freqüentar aulas para aprender algo sobre o trabalho do escritor.
Usando poemas de Frost, o professor Jay Parini pretende mostrar aos vândalos o erro que eles cometeram, revelando o poder redentor da poesia.
O vandalismo aconteceu em uma casa de campo na cidade de Ripton (Vermont, EUA), onde Robert Frost passava o verão. Depois da morte do poeta, em 1963, a casa passou a pertencer ao colégio Middlebury.
No dia 28 de dezembro, um jovem de 17 anos resolveu usar a casa da escola para dar uma festa. Deu US$ 100 dólares para que um amigo comprasse cerveja. A notícia se espalhou e mais de 50 pessoas compareceram ao lugar. A festa virou confusão quando alguém quebrou uma cadeira, lançando-a na lareira.
No fim do "evento", janelas, móveis e objetos de decoração estavam destruídos. Os tapetes estavam sujos de vômito e urina. O prejuízo foi calculado em US$ 10.600.
Poesia prática
Cerca de 25 dos infratores vão ficar com a ficha criminal limpa, desde que participem das aulas sobre a poesia de Robert Frost ministradas pelo colégio. Alguns deles ainda vão precisar pagar pelos danos e fazer outros trabalhos comunitários.
Em uma das aulas, o professor leu um poema de Frost que falava sobre escolher entre dois caminhos. "É nesse ponto que Frost é relevante. Essa é a ironia da história toda. Você chega em um caminho em uma floresta que lhe dá duas alternativas. 'Devo ir para a festa e beber até cair'?", explica ele.
"Eu aprendi a lição, com certeza", diz Ryan Kenyon, jovem de 22 anos cuja avó chegou a conhecer Frost nos anos 60. "Foi realmente esclarecedor. Acendeu uma luz, pelo menos para mim", completa.
Por ouvir rap alto demais, homem é condenado a escutar música clássica
Réu preferiu pagar multa a se submeter a sessão de Bach e Beethoven.
Juíza disse que objetivo era fazê-lo se sentir como suas 'vítimas'.
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Uma punição estranha para um homem condenado por ouvir rap alto demais em seu carro. Uma juíza da do condado de Champaign, em Ohio, determinou que o acusado, multado em US$ 150, poderia se livrar de parte substancial da multa caso aceite passar 20 horas ouvindo música clássica.
Andrew Vactor foi condenado por perturbar a tranquilidade na cidade de Urbana ao andar, em julho, com as janelas de seu carro abertas e o som do carro emitindo versos de rap no último volume.
Caso tivesse aceito a proposta da juíza, ele precisaria pagar apenas US$ 35 de multa. Vactor, no entanto, não aguentou ficar 15 minutos ouvindo Bach, Beethoven e Chopin.
Segundo ele, a música não era o problema. "Não tinha tempo para ficar cumprindo a pena. Decidi apenas pagar a multa", afirmou. Vactor, 24 anos, afirmou que no dia proposto pelo juiz para a sessão de música clássica, ele teria que treinar basquete com sua equipe na universidade.
A juíza Susan Fornof-Lippencott disse que a idéia era obrigar Vactor a ouvir uma música que não fosse de seu interesse. Assim, ele se sentiria como boa parte dos moradores de Urbana, "obrigados" por ele a ouvir rap. "Ninguém gosta de ouvir algo forçado", afirmou a juíza.
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Jovens que destruíram casa de escritor são 'condenados' a aula de poesia
Dezenas de adolescentes invadiram propriedade que foi de Robert Frost.
Professor vai usar poemas do autor para mostrar o erro que eles cometeram.
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Você pode chamar de justiça poética: mais de 20 jovens que invadiram uma casa que pertenceu ao poeta Robert Frost e destruíram o lugar durante uma festa foram obrigados a freqüentar aulas para aprender algo sobre o trabalho do escritor.
Usando poemas de Frost, o professor Jay Parini pretende mostrar aos vândalos o erro que eles cometeram, revelando o poder redentor da poesia.
O vandalismo aconteceu em uma casa de campo na cidade de Ripton (Vermont, EUA), onde Robert Frost passava o verão. Depois da morte do poeta, em 1963, a casa passou a pertencer ao colégio Middlebury.
No dia 28 de dezembro, um jovem de 17 anos resolveu usar a casa da escola para dar uma festa. Deu US$ 100 dólares para que um amigo comprasse cerveja. A notícia se espalhou e mais de 50 pessoas compareceram ao lugar. A festa virou confusão quando alguém quebrou uma cadeira, lançando-a na lareira.
No fim do "evento", janelas, móveis e objetos de decoração estavam destruídos. Os tapetes estavam sujos de vômito e urina. O prejuízo foi calculado em US$ 10.600.
Poesia prática
Cerca de 25 dos infratores vão ficar com a ficha criminal limpa, desde que participem das aulas sobre a poesia de Robert Frost ministradas pelo colégio. Alguns deles ainda vão precisar pagar pelos danos e fazer outros trabalhos comunitários.
Em uma das aulas, o professor leu um poema de Frost que falava sobre escolher entre dois caminhos. "É nesse ponto que Frost é relevante. Essa é a ironia da história toda. Você chega em um caminho em uma floresta que lhe dá duas alternativas. 'Devo ir para a festa e beber até cair'?", explica ele.
"Eu aprendi a lição, com certeza", diz Ryan Kenyon, jovem de 22 anos cuja avó chegou a conhecer Frost nos anos 60. "Foi realmente esclarecedor. Acendeu uma luz, pelo menos para mim", completa.