Finalboss escreveu:
FinalBoss: Quais as vantagens de se trabalhar com uma empresa de grande porte como a Warner Bros. Interactive? Eles lhe dão carta branca para desenvolverem Mortal Kombat do jeito que vocês quiserem?
Hector Sanchez: Na Warner é muito legal, eles deixam a gente fazer do jeito que queremos. Eles têm dinheiro suficiente para nos deixar fazer as coisas assim, e nos dão tempo para fazermos desse jeito. Na Midway era mais complicado, pois nós tínhamos que bancar os outros projetos e havia muita pressão com relação a tempo.
FB: Mortal Kombat IV foi o último a ter número no título e sabemos que vocês não se prendem a isso. Mas na apresentação havia um 9 no logo...
Hector Sanchez: Sim, aquele 9 era de um versão antiga, e o título definitivo dessa edição é apenas Mortal Kombat. No nosso estande já se pode ver o logo e o nome final.
FB: Mortal Kombat Vs DC não foi exatamente o mais elogiado da série. Fora os rumores sobre MK Vs Street, vocês têm alguma pretensão de fazer outros crossovers, mesmo que isso force novamente a focar novamente em um público mais jovem?
Hector Sanchez: A maior reclamação na verdade com relação a Mortal Kombat Vs DC Universe era a respeito dos fatalities. Quando se faz um crossover desse tipo há um cuidado com licenças, e as empresas não permitem que façamos qualquer coisa com seus personagens. Não podíamos, por exemplo, arrancar a espinha do Super-Homem. Mas gostaríamos sim de fazermos outros crossovers, e esse do Street Fighter seria como um sonho.
FB: Nós já vimos dois fatalities do Kung Lao, mas apenas um dos demais. Quantos fatalities cada personagem vai ter?
Hector Sanchez: Nossa meta é colocar pelo menos dois fatalities para cada personagem. Se tivermos mais tempo, de repente vamos ter mais. Mas com DLC queremos estender esse número para três. Assim os jogadores não vão ficar entediados de ver sempre os mesmos fatalities várias e várias vezes.
FB: Você disse talvez sobre uma possível versão PC. E quanto ao Wii?
Hector Sanchez: Nosso engine atual não nos permite trabalhar no Wii. O console não é tão poderoso no momento. Mas na Warner vamos ter oportunidades de fazermos outras coisas para no futuro. Mas, no momento, na Netherrealm estamos focando apenas nas versões para Xbox 360 e PlayStation 3, e quando terminarmos esse vamos analisar as opções.
FB: Mortal Kombat terá outros mecanismos de gameplay especiais além do X-Ray, Breaker e Recovery vistos na demo?
Hector Sanchez: A demonstração tem exatamente o que vamos ver na versão final, mas é possível que ainda tenhamos algumas surpresas em termos de mecanismos de gameplay.
FB: O que podemos esperar do suporte online dessa versão?
Hector Sanchez: Vamos ter um grande anúncio a respeito de modalidades online na semana que vem, mas basicamente vamos oferecer coisas dentro do que seria uma experiência arcade. Então você vai poder provar online que é melhor que o outro, então enquanto focarmos nesse tipo de experiência, os fãs vão ficar bem felizes.
FB: Vocês têm pretensão de lançar uma demonstração?
Hector Sanchez: Talvez, mas o problema que temos com relação a demos é que toda vez que você faz algo assim você precisa tirar pessoal do jogo principal para trabalhar apenas nessa demo. Quem sabe se terminarmos a tempo tenhamos tempo de aprontar uma. Mas no momento, o foco está no jogo principal.
FB: Que tipo de conteúdo vocês pretendem disponibilizar na Cripta? Você mencionou que haveria roupas extras, você pode nos adiantar o que mais vamos encontrar.
Hector Sanchez: Basicamente vídeos, artes conceituais, biografia dos personagens.
FB: O que você achou da recepção do jogo quando o mostrou ao público no Brasil?
Hector Sanchez: Cara, fantástico. Você viu as filas que o pessoal está fazendo para jogar no estande? Eu mesmo estou querendo ir lá jogar.
FB: É, eu também...
Hector Sanchez: (Risos) Eu não tinha ideia de como o pessoal daqui gostava tanto de Mortal Kombat. Foi realmente legal.
FB: Para finalizar. Alguma mensagem para os jogadores brasileiros?
Hector Sanchez: Tenham confiança de que estamos fazendo o melhor possível nessa versão e que nós estamos atentos ao Brasil porque consideramos esse mercado muito importante e queremos fazer tudo certo para voltarmos depois.