Kira escreveu:Vítima: Line_Ts
Local: Rodovia
Data/Hora: 10/09/08 - 11:27h

Florianópolis amanhece calma nessa quarta-feira. Em pleno inverno não é de costume ver as praias cheias. Line_Ts, que foi com sua família passar um final de semana prolongado na capital catarinense contra sua vontade, acorda ansiosa para retornar para casa. Quando desce para tomar café da manhã no hotel ela está feliz. Não só porque encontraria no banquete mais algumas fatias daquele maravilhoso bolo de sonha de valsa, mas também por pensar que logo após o almoço veria seu amado Jeremias. O garoto que despertou a paixão em Line foi o principal motivo de ela ter ido contra vontade para praia com a família. O pai da garota ainda não sabe de seu romance, até porque seria contra, visto que a filha é muito nova para relacionamentos. Line passou sonhando com o reencontro o café da manhã todo (mas é claro que não deixou de deliciar duas fatias de bolo sonho de valsa, entre outros quitutes) e logo subiu para seu quarto tomar uma ducha e pegar suas coisas.
Desceram todos juntos para o check-out no hotel e sua mãe percebeu que a garota já não aparentava mais estar emburrada. A garota começou a pensar o quanto foi desnecessário ter xingado seu pai por não querer ter passado esses dias com eles. Ele parecia tão triste por querer agradar a família e sua filha retribuir de uma maneira tão negativa. Line percebe que é hora de tentar concertar o erro.
--Pai, esses dias foram ótimos. Desculpa não saber me expressar mas saiba que sse paraíso me fez muito bem.
O pai da garota abre um leve sorriso.
Já dentro do carro na rodovia a família se depara com um congestionamento. Line começa a se sentir inquieta. Não quer que a viagem dure mais do que o previsto. Avistam um caminhão tombado na pista e logo descobrem que a carga derramada é de óleo. Percebendo que o avanço iria demorar Line pega sua bolsa, ,sai do carro e diz aos pais que vai procurar por um banheiro no posto de gasolina a pouco mais de
50m dali. Sua mãe a acompanha, não seria racional deixar uma garota andar naquela rodovia sozinha, com todo o tipo de gente. Foram então as duas procurar um banheiro no posto. Avistaram e então a mãe da garota foi pra loja de conveniências comprar água mineral enquanto Line usava o banheiro. Ela acha até usável o banheiro quando entra nele, parecia muito bem cuidado para um banheiro de beira de estrada. Retira então seu batom da bolsa e escreve no espelho: minha vida era um mar de rosas. como ousei por instantes desejar não vive-la?
Line não parecia mais estar consciente. Havia instantes em que ela percebia estar sendo levada por alguma força maior. Ela tenta não se deixar levar, mas é em vão. Então, sem perceber, ela deixa o banheiro e foge por um caminho de chão batido que passa pela parte de trás do posto. Corre uns 200 metros e sai denovo a beira da BR. Nem se quer escuta os gritos da mãe que percebeu que sua filha havia desaparecido. Um barulho de sirene se aproximava da menina, mas ela nem percebia. Estava sufocada dentro de algo que jamais presenciou e só se perguntava o porquê daquilo.
Um caminhão de guincho vinha pela contra mão na rodovia para atender a um chamado de tombamento de caminhão, para o mais rápido possível liberar as pistas da BR. Num impulso incontrolável o corpo da garota se joga na frente do caminhão. O motorista não pôde fazer nada. Não houve tempo suficiente.
Um vulto preto, invisível para pessoas que se juntaram a beira da pista para lamentar a tragédia, deixou para trás o talo de duas maças jogados ao chão, encobertos pelo matagal, e se aproximou um pouco mais da cena. Abriu seu sorriso mais cínico e pensou consigo: Humanos... seres interessantes...

Kira escreveu:Vítima: Jack Van Burace
Local: Teatro
Data/Hora: 10/09/08 - 15:00h

Tarde de quarta-feira. Alguns poucos torcedores fanáticos por futebol aguardam pela partida da seleção brasileira de futebol que acontecerá logo mais a noite. Logo após o almoço Jack deixa sua pasta com algumas provas a serem corrigidas de lado, a preguiça domina seu interior. Por que ainda tolera essa vida? Por que? Ele se pergunta...
O sonho de seu pai era que ele se tornasse um advogado renomado, para erdar o nome da família na profissão. E ele, um pouco rebelde talvez, seguiu seu sonho e estudou biologia. Tornou-se então professor na área, por achar uma das profissões mais dignas de todas. O professor, aquele que transmite o conhecimento.
Agora Jack se questiona sobre a nobreza de sua carreira. Com nenhum remorso ele deixa todas suas provas não corrigidas e sai de casa. Pega se seu celular e manda uma mensagem para sua mãe: “Mãe, o velho estava certo. Eu não iria aguentar muito tempo essa vida. Estou cansado de não ser reconhecido. Mas ainda posso contar com seu amor, certo? Beijos.”
O rapaz sente então uma sensação muito ruim o abalar de cima a baixo. Não sabia como, mas seu corpo estava muito quente. Tentou procurar logo alguma explicação fisiológica para aquele estado, mas logo se deu conta que era hora de procurar um
médico, talvez até um psiquiatra quando melhorasse daquele mal estar.
No caminho do pronto socorro uma cena chamou atenção dele. Um cão muito bonito entrou no teatro e só ele parecia ter percebido. Apreciador das artes achou melhor ir atrás do cão para que ele não causasse nenhum dano no recinto. Após entrar numa das galerias do teatro, Jack já não entendia mais nada. O cão aparecia em todos os quadros para que ele olhava, mas agora com um olhar ameaçador. Olhou então para o uma mesinha de canto que continha o livro de visitas da exposição.
“ Assine aqui quem nunca foi um indeciso ou um preguiçoso pecador. Ora Ora Jack, não temas se o senhor estás contigo. “
Jack então pega a caneta, mas não assina a lista. Atravessa-a em sua própria jugular.
O cão desaparece então de todos os quadros, menos de um. É possível ver o
animal sair desse quadro e tomar forma de um vulto preto e se apresentar para assistir a cena de um mortal se debatendo mas, curiosamente, em silêncio. Novamente o sorriso de contentamento aparece. “Humanos... curiosos e justos (alguns)”

Kira escreveu:
Vítima: Rocharox
Local: Loja de cosméticos
Data/Hora: 10/09/08 – 14:30h

Cada vez mais vemos que o mundo é dos espertos, e não dos que se dizem espertos. Algumas pessoas não se importam em passar por cima das outras para benefício próprio. Como isso é possível? A pergunta se responde cada vez que conhecemos pessoas como Rocha. Não é de espanto nos dias de hoje você se deparar com um homossexual, mas alguém enrustido e que usa as pessoas para se promover é raro. Rocha passou a manhã na sua revendedora de automóveis em São Paulo, cuidando de algumas picuinhas administrativas. Na verdade ele só direcionou os problemas a serem resolvidos para outras pessoas e invejou o corpo formoso da menina que servia o café. Na verdade ele só a contratou para poder “controlar” a
vida da jovem de alguma forma. Encontrou na relação chefe-empregada um bom escape para esse desejo.
Os negócios de Rocha eram dos mais variados, desde picaretagens com automóveis até agiotagem com direito a ameaças de morte. O que ninguém desconfiava era que ele, Rocha, poderia ser tão impuro assim, vindo de uma família totalmente tradicional de Minas Gerais (no que se diz respeito a costumes e valores).
Após almoçar no shopping, ele saiu do mesmo caminhando em direção a uma rua
onde se encontram muitas lojas de cosméticos. Entrou em uma loja de uma conhecida para comprar um perfume Ferrari para um amigo, com o qual havia segunda intenções. Comprou o produto sem problemas e combinou uma saída básica no fim de semana com a dona da loja. Naquele clima de falsidade para poder tentar conseguir um desconto maior na compra.
Quando foi sair da loja acontece algo muito inusitado. Policiais correndo na direção contraria dos carros na rua e quando menos esperava; um sujeito alto e forte surge de um beco na sua frente, o agarra pelos braços e aplica uma chave de braço em Rocha. Apontando uma pistola calibre 22 para a cabeça de Rocha ele anuncia que não exitará em matar o refém. Já dentro da loja aquele vulto preto se delicia com a
cena e já começa a imaginar o que acontecerá.
O jovem armado sussurra na orelha de Rocha: “Você não fará mais mal a ninguém, a
justiça será feita, tanto para mim quanto para você.” Rocha então se desespera e tenta reagir, começando a se debater. O Jovem então dispara dois tiros contra a cabeça do refém. Quase que instantaneamente ao disparo se ouve uma rajada vinda das armas policiais.
O Shinigami então entende que o portador do caderno não quer mesmo matar por
interesse. Há algo maior por trás disso tudo. Deseja então ser um leitor de mentes, para saber o que se passa naquela que lhe causa tamanho interesse.

TOH escreveu:Bom vou acusar logo pelo seguinte motivo:

Se for o Raito o Kira, o jogo acaba e eu ganho Se não for o Raito, serei "morto" por outra pessoa que não será o Raito e morrerei mais tranquilo

Sabemos três coisas sobre esse Kira:

É grande fã de DN, pois descreveu exatamente como seria a morte manipulada do mangá e citou o shinigami ligado ao caderno (falando das maçãs e tal).

É uma pessoa que está escrevendo muito para esconder que escreve pouco.

Não comete erros de português crassos e até usa termos mais "requintados" quando quer.

Pra finalizar, no tópico de comentário do DN, as seguintes mensagens foram postadas:

kensei escreveu:Pra mim só tem um cara que fala "quitute"...

Raito escreveu:hahahaah
Kensei querendo jogar a galera contra mim...

uhahuahuahuauhahua...
mas fizemos uma boa peneira aqui estudando quem estava conectado em tais horários...
de uma lista de 4 pessoas pelo menos 1 é o L ou o N ( detalhe q dessas 4 pessoas um sou eu e outro é o kensei )
uhahuahuahuahuahuahuahuahuahauahuhuauhauhauha

ou seja...podemos estar viajando...hahahahaha

Como
ninguém levantou a hipótese do kensei estar se referindo a ele, eu achei meio estranho ele de cara dizer que kensei estava colocando a galera contra ele.

Bom, acho que me lasquei, mas pelo menos fiz meu comercial.