Paraná cria duas supersecretarias para irmão e mulher do governador Beto Richa
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Clamp

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Moderador
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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, nesta terça-feira (21), projeto de reforma administrativa do governador Beto Richa (PSDB) que criou as secretarias de Infraestrutura e Logística e de Família e Desenvolvimento Social.

As novas pastas terão no comando, respectivamente, o irmão, José “Pepe” Richa Filho, e a mulher do governador, Fernanda Richa. Ambos controlarão de seus gabinetes as transferências federais do PAC e do programa Bolsa Família.

A reforma aprovada pelos deputados também criou 295 novos cargos comissionados que custarão, em salários, R$ 8,6 milhões por ano aos contribuintes paranaenses.

Cada novo cargo terá um custo médio de R$ 2.429. A reforma contraria o discurso de campanha do então candidato Beto Richa em 2010, que criticou o nepotismo no governo do ex-governador Roberto Requião (PMDB) e o abuso dos cargos em comissão.

A Secretaria de Infraestrutura e Logística assume as funções de duas secretarias extintas, a de Transportes e a de Obras. A pasta da Família e Desenvolvimento Social passa a acumular funções que eram de três secretarias, as da Criança e Juventude, do Trabalho e da Justiça.

Com a reforma, a Secretaria da Família terá 127 cargos em comissão. A pasta ainda terá mais 32 cargos em comissão vindos da Secretaria do Trabalho, em função da transferência do setor de promoção social para a secretaria de Fernanda Richa.

Com os cargos que já estavam à disposição da renomeada Secretaria da Criança, a primeira-dama controlará 212 servidores em comissão. A aprovação dos projetos também cria outros 118 cargos comissionados para a Procuradoria Geral do Estado; 28 para a Secretaria da Justiça e 22 para a Secretaria do Trabalho.

Oposição

O projeto foi aprovado pela maioria dos deputados estaduais, com apenas seis votos contrários. A maioria da bancada do PMDB, partido do ex-governador Requião que em tese seria de oposição, também votou pela aprovação dos projetos.

A bancada de oposição criticou as mudanças, alegando concentração excessiva de poderes em duas pastas. Para os ddeputados oposicionistas, as supersecretarias vão concentrar 80% da capacidade de investimento do Estado. Segundo o líder da oposição, deputado Enio Verri (PT), a reforma é um retrocesso. “Não estamos discutindo o modelo de gestão, o que foi aprovado é um retrocesso político”, disse.

Para o deputado Tadeu Veneri (PT), a nova estrutura concentra excessivos poderes em membros da família Richa. “Uma única secretaria vai receber todos os recursos do PAC, e a outra, todos os recursos dos programas sociais. E os dois secretários são o irmão e a mulher do governador”, disse Veneri.

A nova Secretaria de Infraestrutura terá 1,52% da receita de investimentos do Estado, o equivalente a R$ 358 milhões em 2011. A Secretaria da Família terá R$ 204 milhões em investimentos, 0,87% da receita de investimentos.

Governistas

“O deputado Verri foi secretário do Planejamento e é economista, mas sua matemática está equivocada. É uma informação distorcida”, disse o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB).

Quanto ao nepotismo, Traiano comparou a participação familiar no governo Richa com a que ocorreu na gestão do ex-governador Roberto Requião (PMDB). “Nunca critiquei a ex-primeira dama ou o secretário Maurício Requião. Diferente do Eduardo Requião (ex-administrador do Porto de Paranaguá), que envergonhava o Estado”, disse.

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Viva a putaria

Jack Van Burace

Jack Van Burace
Superchuncky de posts
Superchuncky de posts

PMDB tem a maioria, e agora faz o que quer. Eles têm poder pra peitar a presidenta, virou máfia isso. Todos os políticos do PMDB (o prefeito da minha cidade tb) adotaram essa postura arrogante perante qualquer coisa que os queime drásticamente e não estão nem aí. Um exemplo claro é o Sérgio Cabral e os bombeiros, por exemplo.

Num país onde as propagandas mais caras de tv ganham as eleições, pra que se preocupar com os absurdos de pessoas em cargos de chefia? Eles vão gastar com propagandas nas eleições e isso bastará. Fora isso, eles vão usar seus acordos políticos pra votar a favor de quem os der o que querem. E até daqui a 4 anos vão ter dominado todos os cargos importantes do país, se posicionando irreversívelmente no setor público. Que m****, hein?

Menos Grande

Menos Grande
Shinigami dos Bolinhos
Shinigami dos Bolinhos

Sério que alguém conseguiu propor isso? Não fico tão chocado desde que soube que o Collor voltou pro cenário politico.


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