Ok, há tempos que o estresse me alcançou e venho procurando algo que me satisfaça pra fazer. Com o tempo, cheguei à criar essa fanfic sem saber que existiam já sequências não cannon de Saint Seiya, mas na verdade elas não alteram nada, pq não envolvem a parte em questão que a fanfic trata.
A fanfic seria exatamente a Saga do Monte Olimpo, necessária para trazer Seiya de volta da morte.
A fanfic seria exatamente a Saga do Monte Olimpo, necessária para trazer Seiya de volta da morte.
- Primeira parte:
- Com o retorno do mundo dos mortos e o fracasso de Athena e Shun em sua viagem no tempo, Seiya novamente se encontra caído e ferido mortalmente por Hades. Os 4 cavaleiros e Athena se encontram ao redor do corpo de Seiya quando subitamente um trovão no céu anuncia, e Hyoga é possuído por Zeus para falar com Athena. Zeus avisa Saori que a ferida de Seiya não é uma ferida comum, pois foi feita em meio à ira de um deus maior, e que irá destruir sua alma por completo, impedindo até mesmo que este venha a reincarnar um dia. Athena suplica ao seu pai que lhe ajude a encontrar uma saída, e Zeus diz que como chefe dos deuses ele tem o poder de ajudar Seiya a reverter essa ferida, mas que precisa cumprir regras, e que não pode agir fora dos limites do Olimpo, uma troca que lhe concede tal poder mas ao mesmo tempo o limita. Há mto tempo, Hércules ferido mortalmente pôde receber ajuda de seu pai (Zeus) escalando o monte Olimpo, e se tornando imortal antes que o veneno de Quiron consumisse sua vida. Zeus aconselha Athena a subir o monte Olimpo com Seiya, mas que não use seus poderes em momento algum para ajuda-lo, ou Seiya perderá o direito de ser ajudado.
Zeus desaparece, e Athena explica aos demais cavaleiros que isso seria impossível, pois o Olimpo é guardado até mesmo contra a entrada de divindades menores, e somente Hércules conseguiu este feito por ser filho direto de Zeus. No monte existem os Kuretes, guerreiros que antecedem o nascimento de Zeus, e cujas provações ao deus quando criança lhe fizeram mais forte para que pudesse enfrentar os Titãs ainda em sua juventude.
Shiryu no entanto lembra Saori que os cavaleiros de ouro em determinadas épocas já enfrentaram os Titãs em nome de Athena e venceram, e que vestindo as Kamui ele e os outros 3 seriam capazes de superar esses feito. Mas Athena explica que as armaduras de ouro são de fato mais poderosas que até mesmo as Kamui, e só não resistiram aos ataques dos deuses na batalha do Elísion porque uma armadura é tão poderosa quanto seu portador. Os cavaleiros de bronze, embora tenham atingido o 8º sentido, ainda não se comparam a um cavaleiro de ouro, e assim como agora possuem um cosmo mais elevado que um cavaleiro de prata, precisam de um cosmo que naturalmente esteja na altura do cosmo dourado dos 1 cavaleiros de ouro.
Os cavaleiros no entanto se lembram do esforço de Seiya, de tudo que passaram juntos, e vendo a tristeza nos olhos de Athena, decidem que irão assim mesmo para o Olimpo, e fazem um juramento de que levarão Seiya até o topo custe o que custar.
- Parte 2:
- Os cavaleiros decidiram partir para o Olimpo. Hyoga, para proteger Seiya dos perigos que vão enfrentar, congela seu corpo no esquife de gelo que seu mestre Camus um dia lhe fez. Nem os 1 cavaleiros de ouro juntos seriam capazes de partir o esquife (sem contar o poder do Athena Exclamation, pe claro). Nesse momento os demais cavaleiros de bronze, Kiki e Shina aparecem, e decidem que irão também. Os cavaleiros protestam, mas Shaina diz que já enfrentaram os golpes de Thanatos, um deus, e que desde a batalha galática treinaram o suficiente, de modo que hoje estão mais fortes do que muitos cavaleiros de prata, que fizeram por merecer. Athena permite que acompanhem, e juntos carregam o esquife nas costas juntamente com os 4 até a entrada do Monte Olimpo.
Saori usa seus poderes de Athena para romper o lacre que pôs no local para evitar que incautos encontrassem com o perigo que está adiante. Ao passar pelo portal, a paisagem ao redor se torna diferente, como se estivessem entrando em uma nova dimensão. A subida é muito íngreme, e eles sobem até um local que seja bastante desbastado. Saori explica que não tem problema avisa-los dos desafios que estão à frente, embora não possa ajudar com seu poder. Ela explica que existem ao todo 6 Kuretes, cada um para uma das prisões que detém o ser humano de alcançar o paraíso. Este local é justamente a morada do primeiro Kurete, aquele que não é capaz de evitar os conflitos e as lutas: Myrmydon de Ashura. O campo desbastado é para que nenhum inimigo consiga passar despercebido, para que todos sem excessão o enfrentem antes de seguir caminho. Ao ouvir um estranho som de inseto, os cavaleiros se voltam para frente e observam uma sombra à espreita à distância, pousado sobre uma rocha, aguardando sua chegada.
Ao se aproximarem, confirmam que é o Kurete Ashura, Gladios de Myrmydon, vestindo um 'manto' com um elmo que lembra a cabeça de um gafanhoto com olhos grandes, um corpo fechado com espetos lembrando cerdas de insetos, um escudo e uma espada.
- Parte 3:
- O 'manto' sagrado dos Kuretes lembra uma armadura medieval, com elmos dos mais diversos. O de Ashura tem a forma de um louva-a-deus, e seu visor é um visor de elmo em forma de olhos de insetos, com a boca à mostra.
Os cavaleiros pedem a Gladios que os deixem passar, mas o kurete de Myrmydon deixa claro que não pode fazer isso. Desde os tempos mitológicos foram os Kuretes que protegeram a Zeus, e ainda agora o fazem. Athena pede que deixem passar, pois não desejam prejudicar seu pai. Mas o Kurete responde que se qualquer pessoa tivesse o direito de passar, isso prejudicaria o poder que Zeus detém sobre os demais deuses e o equilíbrio do universo. Zeus precisou enfrentar duras batalhas no passado, e por isso é respeitado. Da mesma forma, se indivíduos fracos fossem permitidos no Olimpo, Zeus seria questionado quanto à sua firmeza. Destruir humanos que queiram subir ao Olimpo é, portanto, proteger a autoridade de Zeus, mesmo que isso vá contra os desejos de sua filha.
Gladios segue explicando que durante o nascimento de Zeus, os choros do bebê foram abafados usando o som das espadas sobre os escudos. Esta habilidade que ludibriou até mesmo os Titãs ficou à cargo de Myrmydon, que às portas do Olimpo ainda hoje a utiliza para expurgar os intrusos. Myrmydon então inicia o ritual de bater no seu escudo, e dele saem ondas sonoras que se espalham pelo ambiente atingindo a todos os cavaleiros. Como estão vestindo Kamuis, os 4 cavaleiros protegem os cavaleiros de bronze restantes, Kiki, Saori e Seiya. Shiryu aproveita o fim das ondas e a posição privilegiada por se proteger usando o escudo do dragão, e dispara o Onda dos 100 dragões. Mas usando o seu escudo, Myrmydon enfraquece o golpe de Shiryu até que o atinja sem força. Myrmydon explica que seu golpe, por ser usado com seu escudo, não o expõe no momento do ataque, ao contrário do Dragão. Myrmydon dispara novamente o golpe e para espanto de todos, a ressonância atinge os cavaleiros mesmo dentro das Kamui, e nem mesmo o escudo do dragão parece evitar o ataque por completo.
- Parte 4:
- Ao perceberem que o ataque de Shiryu não surtia efeito, os demais decidem atacar, mas seus ataques são repelidos pelas ondas de Myrmydon. Nenhum dos ataques surte qualquer efeito, e Saori baixa a cabeça sem poder fazer nada. Neste momento, Jabu de Unicórnio se prontifica para tentar. Shiryu o avisa para que não saia de trás da proteção das armaduras divinas, mas o Kurete de Myrmydon toma como um xiste e não o ataca a princípio. Jabu lança sua telecinese sobre Myrmydon, e nada acontece, exceto o levar a gargalhadas. Unicórnio lembra que treinou muito, e que deveria estar mais forte que um cavaleiro de prata. Ele começa a suar e decide disparar mais uma vez, chegando ao ponto em que distorce o espaço próximo ao Myrmydon em uma esfera, sem no entanto o mover um passo de sua posição original. Myrmydon então decide utilizar apenas um golpe leve sobre Unicórnio, e este é arremessado contra uma pedra e sua armadura severamente danificada.
Jabu está longe da proteção dos demais cavaleiros e ferido. Ele se recorda de quando encontrou Seiya, e o que pensava dele originalmente, mas que aprendeu a admirá-lo na sua audácia. Dito isso, o Kurete se prepara para acabar com Jabu com um golpe a sério, e fechando os olhos, Jabu decide ser tão audacioso quanto o Pégaso, e novamente tenta atacar Myrmydon. Dessa vez, Jabu ataca usando toda sua alma, e ao invés de uma esfera do espaço distorcido, o cosmo de Jabu abre uma passagem para o mundo dos mortos no momento em que seu cosmo atinge por um breve instante o 7º sentido. Myrmydon dessa vez se vê obrigado a se defender, mas sem muito esforço.
Ele explica que um cavaleiro atingir o 7º sentido é como um homem cego que porventura consegue ver um lampejo de luz por um breve instante. Isso pode ser decisivo em uma luta sim, mas para enfrentar um Kurete, não basta tocar o 7º sentido. É preciso ser capaz de utilizar o 7º sentido correntemente, de tê-lo como natural, e através dele desenvolver seus golpes até o nível que um cavaleiro de ouro teria. Myrmydon lança seu golpe de fato e destroça a armadura de Unicórnio, deixando Jabu em um estado semi-morto estirado ao chão.
Os demais cavaleiros lamentam, vendo que a natureza do golpe de Jabu era certamente a chave para conseguir derrotar Myrmydon. Shiryu comenta que o golpe de Jabu se parece muito com o golpe de Máscara da Morte, mas que ainda é um ataque físico, e como atingiu o corpo e não a alma do adversário, o 'manto' do Kurete foi capaz de detê-lo sem problemas. Seria preciso muito mais para vencer o Myrmydon.
Novamente, o Kurete ataca e todos se colocam a postos para se defender, sofrendo danos mesmo assim, e sem conseguirem atacar. Saori lamenta, e seus olhos se enchem de lágrimas, ao ver que a tarefa de salvar Seiya talvez seja impossível, e que por ela talvez venha a perder também os demais cavaleiros. Neste momento, Kiki se aproxima de Saori, e com o olhar pesado, avisa que quer fazer uma troca. Saori percebe imediatamente o que ele quer dizer. Ela diz que se é o que ele realmente quer, ela atenderá.
- Parte 5:
- Kiki comenta com Saori que por diversas vezes Seiya se arriscou para salvar Athena e o mundo, e que dessa vez não podia fazer mais. Ele e Mu por um acaso são de uma raça de extrema longevidade e que por conta disso sempre foram capazes de desenvolver seus cosmos e habilidades cada vez mais, sempre carregando a tarefa de consertar as armaduras dos cavaleiros. Kiki diz que daria sua longa vida inteira para salvar Seiya, sem nenhum remorso.
No entanto, ele quer sacrificar algo bem menor. Desde a ida de Shiryu à casa de Mu, que seu mestre havia previsto que existiriam grandes batalhas à frente, e que por isso ele deveria ficar mais forte. Ao consertar as armaduras de dragão e pégaso, Mu exigiu que Kiki participasse, e que acendesse seu cosmo até alcançar o 7º sentido como parte do seu crescimento. O 7º sentido é necessário para trazer de volta as armaduras à vida, e caso algo ocorresse com Mu, Kiki deveria se tornar responsável pela tarefa. Desde então, Kiki continuou desenvolvendo suas habilidades e aprendendo com seu mestre Mu. Ele é capaz de alcançar o 7º sentido, mas é incapaz de lutar com seu corpo de criança, justamente a dádiva que recebeu da longevidade é seu fardo.
Kiki então diz o que quer enfim: ele decide sacrificar sua juventude para lutar ao lado dos cavaleiros. Myrmydon tenta reprovar a escolha de Athena, mas ela o reprova, dizendo não se tratar de uma ajuda, mas um sacrifício que Kiki vá amargar um dia com a perda dos anos correspondentes de vida. Athena então lhe concede o envelhecimento prematuro, e torna Kiki um adulto, que prontamente usa sua telecinese e trás para o campo de batalha sua armadura de bronze de Apêndice.
A armadura é azulada, em forma de cauda em espiral. Cada um dos segmentos da cauda se solta e forma uma parte do corpo da armadura de Kiki, que é azulada e lembra a de Jamião, personagem telepata filler do animé que pousou o avião dos cavaleiros à força para lutarem com Algol de Perseus. Kiki então dá um passo à frente e se prepara para lutar.
- Parte 6:
- Myrmydon no entanto não se incomoda de fato, embora os demais cavaleiros depositem sua confiança em Kiki e no seu sacrifício. O garoto ruivo agora grande põe as mãos para frente e usa o golpe que aprendeu de seu mestre, e que agora é capaz de usar: o Muro de Cristal. Myrmydon tenta atingir o muro, mas as ondas sonoras são refletidas para ele próprio e o arremessam para trás.
No entanto, o Kurete se levanta e diz que dessa forma ainda não vão chegar a lugar algum, pois seu manto é resistente às próprias ondas sonoras, o que lhe permite não sofrer danos com as próprias. Além do mais, as ondas são capazes de ressonar e crescerem umas sobre as outras, e que assim, nenhuma defesa no mundo será capaz de resistir a seu acúmulo. Myrmydon atira novamente as ondas, e ressonando, o muro de cristal começa a rachar sem que no entanto, o manto de Myrmydon sofra qualquer dano. Gladios de Myrmydon avisa novamente que somente um cavaleiro com o cosmo dourado pode ter chance contra ele, e rompe o muro atirando Kiki contra a parede e danificando severamente sua armadura.
Kiki no entanto não se dá por vencido. Ele observa os demais cavaleiros perdendo sangue pelo efeito do golpe, e ascende seu cosmo mais uma vez, dessa vez lembrando de seu mestre e da missão que lhe confiou. Kiki dessa vez cria um novo muro de cristal, mas atrás dele a imagem de Mu aparece, dando lugar à armadura de ouro de Áries, que em meio ao cosmo dourado que emana de Kiki foi sumonada pela sua força de vontade inconsciente para protegê-lo. Kiki que estava tendo dificuldades para manter o muro de cristal agora veste a armadura de Áries e a mantém rígida e de pé, até que a ressonância de Myrmydon agora comece a surtir efeitos até mesmo no próprio manto.
Myrmydon não acredita no que vê, que um cavaleiro como Kiki seja capaz de erguer um muro de cristal através do cosmo dourado, mas este responde a tempo, em meio às rachaduras que o manto de Myrmydon sofre com as ondas sonoras, que embora as técnicas de Áries sejam essencialmente feitas para defender, não é só isso que elas são capazes de fazer. Kiki então usa seu punho direito e atira contra Myrmydon o golpe 'Revolução Estelar', destruindo seu manto e derrubando-o semi-morto com seu corpo inteiramente tatuado sobre as pedras.
Saori parabeniza Kiki, que descobriu seu cosmo dourado e abriu caminho para os cavaleiros, que agora com sua maturidade poderá ocupar a posição do cavaleiro de Áries. Kiki usa sua telecinese para reunir a armadura de apêndice e em pouco tempo recupera os danos superficiais que ela sofreu nesta luta. Depois a envia com teletransporte para Jamiel, agradecendo a ela pelo companheirismo breve, e pedindo que encontre um aprendiz para deixar seus conhecimentos, quando voltar para lá.
- Parte 7:
- Com a derrota de Gladios de Myrmydon, a névoa ao fundo se dissipa e os cavaleiros novamente seguem caminho acima. Kiki aproveita para levar consigo Jabu, a quem curou parcialmente as feridas, para que possa acompanhar a todos, em gratidão por seu sacrifício. Os cavaleiros de bronze, Kiki, Shaina e Saori chegam a um local repleto de nascentes que brotam da montanha. Nelas, é fácil ser jogado para baixo, no que agora já se trata de uma queda mortal pela altitude. No entanto, os cavaleiros seguem com cautela, carregando Seiya no esquife que agora fica apenas com Geki de Urso, que se dispôs a fazê-lo. Geki comenta que desde sua derrota para Seiya nas batalhas galáticas que treinou, e que seu cosmo se manifesta como um incremento na sua resistência mais do que como forma de ataque. Seiya realmente sempre foi um fenômeno, pois conseguiu atingi-lo mesmo assim e nocautea-lo quando pôde. Agora ele o carrega em respeito ao campeão, e que seu cosmo o manterá firme para carregar Seiya se for preciso por todo o trajeto.
Após atravessar diversos desfiladeiros, o grupo enfim alcança um local de onde as nascentes haviam divergido: uma cachoeira que escoa um volume imenso de água, e Shiryu se lembra de Rozan. Pelo alto da cachoeira, o segundo Kurete que guarda o Monte Olimpo aparece para dar as boas vindas: Nereu de Aquelôo. Seu manto de Aqueloo, o Kurete de Deva, é azulado e lembra um sacerdote com um cajado também azul. Aquelôo é uma das divindades gregas dos rios e cachoeiras, e foi ele quem testou Aquiles e lhe rendeu seu nome, ao ter o herói ainda menino submerso em suas águas e sobrevivendo.
Shiryu diz a que vêm os cavaleiros, e pede que os deixem passar. Sendo o Kurete de Deva, ele não possui nenhuma gana de lutar, portanto os deveriam deixar passar. Mas Nereu responde que não estaria na posição que ocupa se permitisse tal sacrilégio. Eles que são superiores podem passar, enquanto vermes como os humanos comuns deveriam morrer afogados pelas suas ousadias. A cachoeira subitamente começa a aumentar seu volume, e os cavaleiros mantém sua posição de defesa esperando por ela.
- Parte 8:
- Nereu de Aqueloo inicia a luta com seu golpe, a 'Onda Colossal'. Com ele, o leito do rio e por conseguinte, da cachoeira, aumenta de volume consideravelmente, sobrepujando todos os que se encontram em seu caminho. Antes que sejam obrigados a de fato aguentar o impacto, Kiki faz uso do Muro de Cristal e protege a todos. A parede de cristal novamente é eficaz, mas kiki explica que não vai aguentar indefinidamente, nem será capaz de derrotar Aqueloo. Shiryu decide então dar um passo adiante, usando o escudo do dragão para se defender, e usando as técnicas que aprendeu com o Mestre Doko, Shiryu tenta reverter o fluxo da cachoeira com o Cólera do Dragão. Mas o volume de água é muito grande, e a porção de água que Shiryu é capaz de reverter não é suficiente para conter o resto do fluxo de água que Aqueloo é capaz de deslocar.
Hyoga então decide agir, e dispara contra a parede de águao seu golpe mais forte: Execução Aurora. Com isso, o leito do rio se congela, bem como a cachoeira, detendo o volume de água imenso que vinha em suas direções. Hyoga se prepara para dessa vez atingir Aqueloo, mas o Kurete de Deva apenas ergue seu cajado, e com sua cosmo energia faz romper a imensa parede de gelo, derrubando-a sobre Hyoga que nada pode fazer. Hyoga, que está fora do muro de cristal protetor de Kiki, é atirado montanha abaixo, para dentro de uma caverna onde o rio desemboca, e desaparece no interior do monte. Todos se chocam com o desaparecimento de Hyoga, mas não podem ajudar, pois o fluxo de água é incontrolável e verte muito rapidamente para o interior da montanha.
Shiryu decide que Ikki e Shun devem continuar a luta por Seiya, e que ele deve ser responsável dessa vez pela derrota do inimigo. Geki de Urso se oferece para criar uma abertura para Shiryu, para que possa usar seu golpe sem expôr seu ponto fraco. Shiryu aceita a ajuda, mas vai na frente até a execução do golpe, quando os dois mudam de posição. O fluxo gigantesco de água é ininterrupto e esmagador. No entanto, Geki de Urso queima seu cosmo até o limite, decidido a proteger Shiryu a qualquer custo, e consegue resistir ao impacto da água à tempo de Shiryu utilizar o Onda dos 100 Dragões.
- Parte 9:
- Novamente, o golpe neutraliza a Onda Colossal, mas não é capaz de atingir o Kurete de Aqueloo, e após o golpe, retorna com toda a força para cima de Shiryu e Geki. O segundo novamente se interpõe e resiste ao impacto da água, permitindo que Shiryu mantenha sua posição, mas tendo sua armadura de Urso despedaçada e sendo gravemente ferido. Shiryu percebe que o escudo do Dragão é capaz de protegê-los, mas não é capaz de atacar Aqueloo.
Shiryu lembra-se dos ensinamentos do Mestre Dohko, de como poderia superar este desafio. O Mestre Ancião sempre foi capaz de mover as águas da cachoeira muito mais facilmente, mesmo com seu metabolismo corporal reduzido. Existe algo que o Mestre Ancião tinha capacidade de fazer, que Shiryu ainda não domina, e que o coloca abaixo de seu mestre.
Shiryu se recorda dos ensinamentos a Oko, e que a cada discípulo coube um ensinamento diferente. No entanto, o Mestre Ancião tinha no ombro o mesmo símbolo de Oko, e não um dragão. O cavaleiro de dragão conclui que ao contrário de seus discípulos, o Mestre Ancião era capaz de utilizar tanto as técnicas do Dragão quanto as do Tigre, que são complementares entre si. Shiryu então decide atacar utilizando ao invés dos golpes do Dragão, com o poder da Excalibur que Shura lhe conferiu. E o golpe da Excalibur, embora não o exponha, corta a água sem no entanto reverter seu fluxo.
Shiryu percebe que não basta apenas utilizar-se da excalibur ou do golpe do dragão. Geki de Urso, ainda ferido, decide sacrificar-se para que Shiryu possa utilizar as duas mãos para atacar. Neste momento, Geki atinge momentaneamente o 7º sentido, e detendo com as mãos nuas o golpe de Aqueloo, permite que Shiryu utilize âmbos os golpes simultanemante: o de vento do Tigre, através da excalibur, e o do dragão. Geki tem seu corpo mesmo assim muito ferido, com múltiplas fraturas por todo o corpo. Mas o fluxo de água enfim é desviado com o cosmo de Shiryu, que emite um brilho dourado. Ao fundo, o tigre e o dragão se posicionam em equilíbrio, e o símbolo de libra surge.
- Parte 10:
- Shiryu se despede dos amigos, e a fim de ser capaz de utilizar o golpe com mais facilidade, decide remover o escudo do dragão. Ele pede a Kiki que use sua telecinese para trazer a armadura de Libra, que o defendeu no Elísion, e pede à Kamui de Dragão que use o sangue que recebeu de Athena para reviver a armadura de libra, deixando de ser uma Kamui. Com o sacrifício, a armadura de libra é restaurada, e a armadura de dragão retorna à forma inicial. Porém, ao ser revivida, a armadura de ouro se une a Shiryu, reconhecendo-o como seu novo detentor, e protegendo-o novamente do golpe de Aqueloo.
Kiki explica que as armaduras são tão fortes quanto o cosmos de seus usuários, e que as armaduras de ouro, quando banhadas pelo cosmo dourado de um cavaleiro de ouro, se tornam capazes de superar o poder de uma Kamui feita a partir de uma armadura de bronze, por serem armaduras especiais, iluminadas pela luz do Sol e feitas com o sangue dos deuses a milênios.
Shiryu se sente revigorado, e com o braço esquerdo incorporando um dragão, e o direito um tigre, cria com os braços o sínbolo do Yin e Yang. Nereu de Aqueloo se revolta com a insistência dos cavaleiros, e diz que embora Shiryu queira manipular as suas águas, ele não tem mérito para passar, pois não nasceu com sangue divino. O novo cavaleiro de libra, sucedendo seu mestre, segue dizendo que não permitir que aqueles que fazem por onde sigam seu caminho, é além do que seria a tarefa de um Kurete, que pertence à sua crueldade pessoal. Todos os que habitam este mundo têm uma medida ideal à qual devem se ater, e àqueles que excedem essa medida, sejam deuses ou mortais, resta apenas a justiça.
Então Shiryu verte as águas do próprio golpe de Aqueloo contra ele moldadas na forma da espada excalibur, ao unir os dois golpes em um só, e atinge em cheio o Kurete de Deva destruindo seu manto e seu cajado. Com o golpe, a cachoeira formada pelo rio se abre ao meio, revelando uma entrada do monte, que é o caminho por onde devem seguir os cavaleiros. Eles refletem que talvez encontrem Hyoga, e animados, seguem seu caminho, carregando Geki e Jabu feridos mas acordados.
- Parte 11:
- A medida em que a água começa a ceder de volume, devido à derrota de Aqueloo, Hyoga acorda em uma caverna subterrânea, e que graças à Kamui de Cisne foi capaz de sobreviver. A caverna é feita de um estranho material que reluz, e que portanto lhe permite enxergar. Ele segue na direção do brilho que é refletido esperando encontrar-se com seus companheiros.
Após vagar pela caverna, Hyoga percebe que o ambiente está na verdade ficando mais quente, e percebe que na verdade ele está indo para o interior da montanha. O cavaleiro de cisne então muda de direção, e decide ir por outro caminho menos iluminado e mais frio, esperando encontrar uma saída. Ao mesmo tempo, os cavaleiros de bronze adentram uma região conhecida como o labirinto de Gaia, a região do Monte onde Zeus foi protegido quando criança, alimentado pela cabra Amaltea, e guardado pelas ninfas.
Em pouco tempo percebem que estão andando em círculos, e que as paredes do labirinto mudam de posição com certa frequência. Ikki e Shun, que até o momento estavam na retaguarda, dão um passo à frente. Ikki decide atingir as paredes, e percebe que as mesmas são protegidas por um cosmo divino, semelhante ao Muro das Lamentações, e que portanto não conseguirão passar por elas. Shun utiliza sua corrente de Andrômeda para apontar a localização, mas a corrente começa a vibrar, e ao invés de apontar a saída, é atraída por uma presença muito próxima e oculta. Dito isso, uma das paredes do labirinto começa a se mover rapidamente em direção a Shun, como um golpe, e Ikki usa seu corpo para empurrar Shun de volta para o grupo, sendo lançado em uma câmara do labirinto cujo chão é frágil e despenca no interior de lava do monte. Sem tempo para lamentar o desaparecimento de Ikki, Shun logo percebe a que se deve a movimentação da corrente, que mostra por trás das paredes o aparecimento de um novo Kurete, guardião do labirinto.
- Parte 12:
- O Kurete em questão é o Kurete do mundo humano, Dédalus de Adamantea. Seu manto de Adamantea representa uma das ninfas que zelou por Zeus no labirinto de Gaia, e é uma armadura com desenho feminino, com ombros à mostra, embora seu usuário seja robusto. Ela tem asas de libélula nas costas e cor púrpura em alguns detalhes. Seus punhos se estendem como luvas até os cotovelos, e não há proteção nas coxas.
Dédalus explica que o labirinto está sob o seu comando, e que enquanto estiver vivo, os cavaleiros jamais encontrarão seu caminho até a saída. Os seres humanos vivem atordoados em meio às suas emoções, e por conta delas se perdem de seus caminhos para aquilo que realmente desejam. Adamantea é a força de vontade que dobra o labirinto e encontra a saída, mas como humanos que são dominados pela confusão de seus sentimentos, jamais sairão de lá.
Shiryu e Kiki atacam com seus cosmos dourados o Kurete, mas o mesmo se esconde pelos muros do labirinto e não é atingido. Pelo contrário, aproveita a surpresa dos cavaleiros para contra-atacar com seu golpe: Pulso Vital. Com ele, Dédalus dispara diversos meteoros semelhantes a gotas de orvalho brancas ou leitosas que nadam pelo ar e mudam de direção conforme sua vontade. Apesar da tentativa de se defenderem, os dois cavaleiros são atingidos em cheio e atirados contra os muros sagrados. Por sorte, o cosmo dourado dá forças às armaduras, e nada mais perigoso lhes acontece, mas o Kurete de Adamantea deixa claro que é misericordioso, e que apenas está reprimindo-os por zelo. Cavaleiros como eles são muito fracos para adentrar o recinto dos deuses, e seria melhor que retornassem com suas vidas intactas.
Shun intervem, dizendo que mesmo que salvassem suas vidas, estariam abandonando Seiya. Além disso, Hyoga e Ikki, seu irmão, agora se encontram no interior da montanha, e não existe a possibilidade de voltar antes de encontra-los. O kurete então decide disparar novamente contra eles, e rapidamente Kiki faz uso do muro de cristal para protegê-los do ataque. No entanto, o golpe muda de direção e entra pelas passagens do labirinto, retornando para atingir os cavaleiros por trás de onde estão situados, e sem defesa alguma. Por sorte a corrente de defesa circular é ativada, e consegue bloquear todos os ataques, de todas as direções possíveis que vinham contra o grupo.
Kiki está surpreso pois o muro de cristal deveria se estender por muito mais do que o caminho por onde o golpe foi capaz de passar. Mas Athena explica que os muros do labirinto não só impedem a passagem das pessoas mas do cosmo em si. E que o muro de cristal não seria defesa suficiente dessa vez. Shun consternado percebe que os amigos correm perigo, e com o símbolo de Andrômeda ao fundo, decide se sacrificar pelo bem de todos e pede para que partam.
- Parte 13:
- Shun, decidido a ficar e lutar, se sacrificando por todos, queima seu cosmos e mostra a imagem de Andrômeda ao fundo. Todos estão surpresos com a decisão. Ikki, que conseguiu se agarrar a uma falha nas paredes, evitou cair sobre a lava ardente e percebe muito fraco o cosmo do irmão. Ikki comenta que pôde perceber se tratar de um caso peculiar: as paredes do labirinto não são apenas o cosmo divino. Trata-se de uma combinação de um poder de ilusão tão forte quanto o dos mais fortes cavaleiros de ouro, e uma abertura dimensional semelhante às que Kanon e Saga eram capazes de criar. Não as duas coisas agindo em conjunto, mas um poder que mescla ambas em um evento só. Ikki se esgueira para uma fenda apertara na rocha por onde será capaz de sair de lá, e deseja boa sorte ao irmão. O cavaleiro de fênix diz não poder ajudar dessa vez, mas sabe que seu irmão será plenamente capaz de vencer, assim como outra vez derrotou as ilusões de Saga.
Shun se prepara para atacar, ainda sob a surpresa de todos com sua decisão, e atira a corrente de ataque em direção ao Kurete, que desvia. No entanto, o golpe não se destinava a ele, mas à saída do labirinto, que Shun confiou à corrente encontrar. A mesma se estende até um ponto em que adentra o ar, numa passagem dimensional que leva para fora do labirinto. Shun dá a seus amigos a luva da armadura de Andrômeda para que sigam a corrente até encontrar o caminho, e que ele vai deter o Kurete sozinho para que possam seguir passagem. Ele lança sua corrente circular para deter as mãos de Adamantea e evitar que reconfigure o labirinto antes de seus amigos passarem, e com isso angaria o ódio do seu inimigo, que despedaça sua corrente, mesmo sendo a corrente de uma Kamui.
O Kurete então novamente lança seu golpe sobre Shun, esperando que ele não tenha como se defender, mas a corrente se refaz com o cosmo de Shun e novamente o protege por todas as direções, embora a corrente seja severamente danificada com o golpe, novamente. Dédalus desdenha das tentativas do cavaleiro de adiar seu fim. Ele precisa ir atrás dos demais cavaleiros e por isso precisa acabar com Shun o mais rápido o possível. Dédalus afirma que não pode se defender completamente, pois existe uma passagem na defesa que se abre em determinados intervalos. Mesmo usando uma Kamui, Shun será destruído em pouco tempo, ainda mais sem sua corrente de ataque. O kurete dispara seu golpe Pulso Vital novamente, atingindo em cheio a Kamui de Andrômeda, e permitindo que o próprio aproveite o impacto e alcance Shun com as mãos, o agarrando pelo pescoço, erguendo-o no ar enquanto esmaga seus ossos e tira sua vida.
- Parte 14:
- Shun agoniza enquanto Adamantea estrangula sua garganta sem poder gritar. Shun lamenta não poder fazer mais por seus amigos, e se comunica telepaticamente com Kiki para desejar boa sorte. Ele tem um último pedido, que assim como o Shiryu, ele possa ao menos restituir a armadura de Virgem que o protegeu no Elísios como retribuição. Kiki comenta que embora não fosse capaz de sair do labirinto, não existe restrição para entrar, e envia telecineticamente a luva de andrômeda e a armadura de Virgem. Shun utiliza seu cosmo em agonia para ceder o sangue divino da armadura de andrômeda para a armadura de Virgem. Adamantea se admira que os últimos esforços de Shun não sejam para atingi-lo, mas primeiramente para ajudar os demais.
Neste instante, o cosmo de Shun se ascende e se torna dourado. Shun explica que em primeiro lugar os amigos sempre foram mais importantes que ele próprio, e que na verdade removeu a armadura de andrômeda, o que é muito arriscado, para que fosse capaz de utilizar seu poder máximo: a corrente da nebulosa. Com isso, o ar ao redor de Adamantea se torna pesado e restringe seus movimentos. Shun explica novamente, dizendo que não desistiu completamente, apenas colocou seus amigos em segurança primeiro, caso sua tentativa arriscada viesse a falhar.
Adamantea larga Shun e dá um passo atrás, dizendo que a tentativa não será vitoriosa. Ele ainda é capaz de se mover, e agora sem a Kamui o protegendo, dará em Shun o golpe de misericórdia para pôr fim a essa luta de uma vez por todas. Shun, ferido, se põe de joelhos e concentra todo seu cosmo, dessa vez uma rajada de vento se põe contra o Kurete do Mundo Humano, mas contra ela ele lança novamente seu pulso vital.
Antes de atingir Shun, Dédalus de Adamantea percebe que atrás de Shun o brilho não mais revela o símbolo de Andrômeda, mas foi substituído pelo de Virgem, e com um lampejo a armadura de Virgem revivida adorna o corpo do cavaleiro. De joelhos, os golpes de Adamantea agora o circundam, guiados pelo vento que gira sobre Shun, como pétalas brancas em um redemoinho.
Adamantea não pode acreditar que seu golpe foi detido completamente. Shun agora vestindo a armadura de Virgem explica que embora o labirinto seja capaz de fechar as passagens para as pessoas, ele sempre cria uma nova ao se mover. O ar está em todas as partes, e através dele, Shun agora pode encontrar o caminho para a saída. Adamantea agora tenta se mover novamente, mas o ar ao seu redor danifica seu Manto pesadamente quando tenta fazê-lo. A corrente é muito forte. Shun lamenta que o Kurete seja irredutível, e diz que não lhe deseja causar mal. Mas se deixa-lo ir, impedirá que Seiya seja salvo, e será a morte para ele. Shun então promete que não o matará, e erguendo suas mãos, desvia contra ele todos os meteoros do Pulso Vital que ele atirou, destruindo de uma vez por todas o Manto e e atingindo Dédalus até a inconsciência.
Shun parte para a saída do labirinto, e fica feliz em ver seus colegas novamente, que o aguardavam, confiantes de que Shun conseguiria. Em seguida, Dédalus acorda novamente, e lamenta que sem o Manto de Adamantea não será capaz de sair do labirinto com vida, desmaiando novamente em seguida.
- Parte 15:
- Hyoga chega a um local onde novamente o ambiente começa a esquentar, mas tem certeza que está agora longe do centro da montanha. Neste momento, ele percebe que logo à frente há uma saída, mas também que existe uma gigantesca presença em seu caminho.
Hyoga decide que nada vai ficar em seu caminho, e pede que o inimigo mostre quem é de uma vez, e será derrotado. Com a luz da fora da caverna passando entre as pedras, O Kurete do Mundo dos Fantasmas Famintos se revela. É Halcyon de Quimera, um homem de grande estatura, com o punho de uma serpente, o elmo de um leão, e uma cabra como ombreira. Halcyon não se importa com Hyoga, e diz que em breve se juntará à caverna como cinzas. Nenhum inimigo que eventualmente chegue ao Ninho da Quimera o satisfaz, Hyoga será apenas mais um aperitivo.
Hyoga se enfurece e lança contra ele o trovão aurora, dizendo que não o subestime. Mas Halcyon lança de volta o golpe 'Chamas Infernais' e detém a tentativa de Hyoga. O ambiente ao redor de ambos começa a esquentar, apesar do cosmo de Hyoga. Quimera o parabeniza, e diz que se não fosse pela Kamui, agora estaria sentindo dores horríveis. O golpe 'Chamas Infernais' tem o poder de agitar as moléculas que eventualmente tocar, e embora as armaduras resistam a ele, o calor absorvido as torna quentes demais para quem as vestir, sendo queimados vivos em seu interior.
Hyoga fica chocado com a ideia, mas não se detém. Ele agora lança mão do golpe de seu mestre mais poderoso, o Execução Aurora. Mas novamente, as Chamas Infernais são capazes de neutralizar o golpe do cavaleiro. Quimera explica que embora o frio tenha um limite final, o zero absoluto, as temperaturas quentes podem se estender até milhares de graus acima, e que portanto o seu golpe não poderia vencer as chamas infernais. Hyoga sente sua Kamui aquecendo.
Dessa vez, Hyoga usa seu cosmo e resfria todo o ambiente ao seu redor. Quimera novamente apático caminha em meio ao gelo que Hyoga criou. Amparado pelo frio do ambiente ao redor, Hyoga então dispara novamente o seu Execução Aurora, e congela o corpo do Kurete por inteiro, deixando apenas uma estátua. Neste momento, Hyoga sente ainda um cosmo de dentro do gelo, e subitamente o mesmo começa a derreter, revelando que na verdade, o calor da Quimera impediu que o mesmo fosse congelado de fato, e que apenas foi feito prisioneiro do gelo por instantes. A armadura de Quimera por inteira brilha em vermelho quando se aquece, agitando suas moléculas, e enfim o Kurete esboça uma reação, ao mostrar seus caninos afiados por um sorriso fraco, preparando-se para atingir Hyoga.
- Parte 16:
- O Kurete do Mundo Preta decide devorar de uma vez Hyoga, porém, este não desiste e tenta se evadir dos golpes de Halcyon, eventualmente sendo atingido e tendo sua armadura ardendo em brasa. Halcyon o cumprimenta, dizendo que não fosse pelo seu cosmo gelado, sua pele e sua carne já teriam sido carbonizadas. Hyoga suando lembra-se do seu mestre, e pede auxílio a ele mentalmente, pedindo que o ajude a pensar num meio de vencer este inimigo. Hyoga tenta congelar a própria armadura, mas esta é posta a arder em pouco tempo.
Kiki pressente que Hyoga está em apuros, e antes que seja necessário, envia telecineticamente a armadura de Aquário para Hyoga, com o intuito de ajuda-lo, assim como fez com os demais cavaleiros (Shun e Shiryu). Kiki percebe que existe um caminho mais à frente por onde podem encontrar-se com Hyoga, e pede que ele aguente até que cheguem. Kiki mentalmente é capaz de pressentir a presença de Ikki nas profundezas da montanha, e que ele está bem. Mas o fato de que carregam o esquife de Seiya e os feridos Jabu e Geki os atrasa. Athena diz a Kiki que não se preocupe, e confie a Hyoga essa missão.
Novamente Hyoga é posto a arder em chamas pelo golpe das Chamas Infernais de Halcyon, Kurete de Preta, do Manto de Quimera. Hyoga não resiste e se vê obrigado a remover sua Kamui de cisne. Desprotegido, exceto por seu cosmo gelado, Hyoga se vê como uma presa fácil para o inimigo. No entanto, Hyoga nã desiste, e com o intuito de compreender a vontade de seu mestre Camus, pede à Kamui de Cisne que use o sangue de Athena que recebeu para reviver a armadura de ouro de Aquário. Vestindo a armadura de seu mestre, Hyoga se sente mais próximo das técnicas de seu mestre, e é capaz de ouvir a voz dele ecoando em sua mente. Seu cosmo ganha um brilho dourado, e Camus lhe diz que para seu último ensinamento, Hyoga precisa tentar recordar a sensação que teve ao ser selado dentro do esquife de gelo.
Hyoga agradece seu mestre, e concentra seu cosmo agora dourado, antes de receber um novo golpe. O ar ao seu redor começa a mudar, e antes que o Kurete seja capaz de atingi-lo, Hyoga consegue desviar do golpe. Quimera fica surpreso com o aparente aumento de velocidade do cavaleiro. Tenta novamente atacar, mas agora tem a mão congelada. O Kurete novamente lembra que não adianta tentar congela-lo, e atinge dessa vez em cheio Hyoga. Porém, dessa vez, nada acontece, e o Kurete de Quimera se espanta com o ocorrido. Hyoga dessa vez desvia novamente e congela o braço com cabeça de serpente do Kurete.
Abismado com o resultado mas dessa vez movido por interesse na luta, o Kurete do Mundo Preta indaga Hyoga sobre o porque disso estar acontecendo agora, se há pouco era impossível. Hyoga explica que no interior do Esquife de gelo não apenas as moléculas reduzem a sua agitação, mas a velocidade de tudo o que ocorre é reduzida também. Dentro do espaço do esquife, um cavaleiro de gelo é capaz de distorcer e reduzir a passagem do próprio tempo, diminuindo a velocidade com que qualquer evento venha a ocorrer em alguma medida. Sendo assim, de nada adianta o Kurete de Quimera ser capaz de aquecer indefinidamente a matéria, se a velocidade com que ele é capaz de aquecer é menor do que a velocidade com que Hyoga é capaz de congelar.
Hyoga então lança seu novo golpe, e pondo as mãos em posição, o símbolo de Aquário aparece atrás do cavaleiro. Seu golpe 'Era de Aquário' atinge toda área ao seu redor, resfriando-a e criando um campo onde o tempo fica distorcido. Em meio ao campo, Quimera tem a impressão de que seria Hyoga a ficar mais rápido, e em apenas um relance, o agora cavaleiro de ouro surge na sua frente, com a mão sobre sua testa, e congela todo seu corpo até o 0 absoluto. Ao se partir o gelo, o corpo do Kurete vai ao chão desfalecido, porém esboçando não mais apatia, mas satisfação. Hyoga deixa a caverna enfim, se encontrando com Kiki e os outros, que seguem em direção ao trecho final da subida, esperando que Ikki também os alcance.
- Parte 17:
- Ikki segue sem caminho até um ponto do emaranhado de cavernas onde a luz já se foi. No entanto, ele faz uso do 7º sentido e através dele é capaz de se guiar em meio à escuridão total, até chegar a um salão escuro. E lá encontra com o penúltimo kurete, Alectryon de Hecatonquiro, o Kurete do Inferno. Ikki diz que não o assusta o guardião do inferno, pois como fênix ele já enfrentou diversas vezes o mesmo, inclusive pelas mãos de Shaka de Virgem.
No entanto, Alectryon não se intimida com o cavaleiro de Fênix, e deixa claro que não o deixará passar. Ikki diz que não esperava outra coisa, e lança contra ele seu Ave Fênix, atingindo em cheio seu manto, uma armadura feita com cabeças de serpentes em todas as peças. Ikki fica surpreso em não ser capaz de causar nenhum dano sobre o manto do Kurete, que explica que o seu manto foi tecido com pedaços de um meteoro especial, o mesmo que foi usado para a confecção do escudo do dragão. Enquanto estiver protegido por ele, será imortal. Ikki diz que não deve ter tanta certeza. E atira contra ele o golpe fantasma de fênix. Após um pesadelo onde o manto se parte em pedaços junto com seu corpo, Hecatonquiro avisa Ikki que isso não será suficiente para dete-lo, pois habitando o inferno, as visões que Ikki é capaz de lhe instigar não lhe serão tão estranhas.
O Kurete então lança contra Ikki seu golpe: caninos mortais, e com espetos próximos a seus cotovelos ele é capaz de fazer duas marcas no peitoral da Kamui de Fênix. Ikki não se abala, e chega à conclusão de que realmente não poderá vencer enquanto seu cosmo for um cosmo comum. E eleva seu cosmo facilmente atingindo o cosmo dourado. Ikki explica que sempre foi o cavaleiro de bronze mais próximo do cosmo dos cavaleiros de ouro, e que os desafios apenas o fazem crescer. Os dois partem para o confronto novamente um contra o outro, de forma a testar quem é de fato o mais poderoso.
- Parte 18:
- Ikki entra em enfrentamento novamente com o Kurete do Inferno, Alectryon de Hecatonquiro. No entanto, dessa vez a armadura de Fênix é despedaçada no enfrentamento. O Kurete desdenha, agora que mesmo sua Kamui foi destruída, Ikki nada tem para lhe defender. Mas o cosmo de Ikki ascende mais uma vez, trazendo sua armadura de volta do mundo dos mortos. Hecatonquiro destemidamente parte para outro ataque mais forte, a 'Embocadura das Mil Cabeças', incorporando a forma do Hecatonquiro, um ser com milhares de cabeças que habita o Tártaro. Dessa vez, não só a armadura de fênix é despedaçada, como também Ikki sofre cortes por todo o seu corpo: dois no tórax, e um em cada membro.
Ikki parabeniza seu rival. Diz que é um dos golpes mais poderosos que já viu. Porém, seu manto também foi ferido, e dessa vez Ikki conseguiu causar nele uma rachadura. O Hecatonquiro não se abala, pois garante que no próximo golpe acabará com a vida de Ikki, não atingindo apenas o corpo, mas os pontos vitais em especial. Ikki demonstra preocupação, pois percebe que o Kurete tem razão. Ele decide confiar em sua armadura que nunca o abandonou, e novamente a invoca do mundo dos mortos, pedindo que ela o ajude novamente a derrotar o inimigo. Porém, quando ela retorna, trás consigo a armadura de Leão, que com o sangue de Athena da armadura de fênix, foi revivida e agora brilha com um brilho intenso.
Ikki agradece à armadura de fênix, agora de volta à sua forma original, e veste a armadura de ouro de Leão. Ele enfim percebe que para derrotar o inimigo ele não pode mais esperar se levantar após a derrota, que é preciso ficar mais forte e vencê-lo primeiro, e com isso seu cosmo que já era dourado agora toma a forma de um leão furioso. Hecatonquiro parte para o ataque, mas antes que possa agir, Ikki lança o poderoso 'Rugido do Leão', um golpe como ondas sonoras que invade a mente do inimigo.
Hecatonquiro dessa vez se encontra paralisado. Não mais ele vê visões do inferno que seja capaz de enfrentar, mas Ikki se tornou o seu maior pesadelo, e está bem a sua frente, é real. Suas pernas tremem, e seu corpo sofre danos ao resistir ao golpe, perdendo sangue pela boca. Trêmulo, Hecatonquiro diz que isso não será o suficiente para vencê-lo, e embora seu novo golpe seja formidável, não será capaz de derrotá-lo antes que tire sua vida.
Ikki então concentra todo seu cosmo ao seu redor, semelhante ao ave fênix, e se torna uma esfera flamejante. Mas ao invés de disparar o fogo, seu cosmo dourado o intensifica, e seu corpo brilha em uma esfera incandescente que ilumina toda a caverna escura e rompe a superfície da montanha com seus raios de luz. Hecatonquiro se surpreende com a luz semelhante a um sol, e que não é o poder que se esperaria de um cavaleiro de ouro comum. Ikki lança seu golpe 'Sol Ardente', e destrói não só a caverna como o manto de Hecatonquiro, e ascende para fora da montanha após desintegrar o Kurete, até o local do último desafio a ser enfrentado. Espantados com a luz, todos os cavaleiros se dirigem ao local onde o solo se rompeu, e encontram Ikki. Orgulhoso, Shun se diz feliz por rever seu irmão. E Ikki também, pois agora como cavaleiro de leão, poderá proteger para sempre seu irmão que se tornou o guardião da casa de virgem.
- Parte 19:
- Ao finalmente se reencontrarem, os cavaleiros se reúnem para passar pelo último obstáculo até o topo do monte Olimpo. Athena explica que neste local vive um Kurete extremamente perigoso e oportunista. Píton, o Kurete do Mundo Animal. Na mitologia Píton foi uma serpente gigantesca que foi domada pelo deus Apolo, e cujo veneno não se compara a outros. Apenas uma ferida das flechas do Kurete significaria derrota. Os cavaleiros, mesmo tendo se tornado poderosos, ficam atordoados com o perigo que os espreita, sabendo que a jornada pode chegar ao fim caso falhem.
A passagem final para a subida ao topo consiste em um desfiladeiro muito alto e estreito, pelo qual os cavaleiros precisam passar e se expôr aos ataques do último guardião. Shiryu se manifesta e exige que o inimigo apareça, pois sabe que está lá. Ao final da passagem se encontra um Kurete com um manto semelhante a uma Naja e portanto um arco no torso. Ele se declara como Agamenon de Píton, e diz que na posição em que estão, não devem sequer dar as costas, pois já os tem ao alcance. E exige que continuem seu caminho.
Shun intervem, e pergunta a razão de tanta crueldade, mas o Kurete responde não se tratar disso, pois os maiores e mais fortes sempre derrotarão os mais fracos, e que se trata de apenas uma lei inevitável da natureza. Shun lança contra o Kurete seu golpe, o 'Super-nebulosa de Virgem', atirando contra o mesmo uma rajada de vento poderosa, mas antes que o ar alcance com força o inimigo, este também lança seu golpe, a 'Flecha de Osso'. A flecha passa pela rajada de ar e segue em direção a Shun como se fosse apenas uma ilusão. Shun detém seu golpe, tentando em vão impedir a flecha, até que Kiki lança uso do Muro de Cristal no último instante e apenas desvia a flecha. Ao perceberem a dificuldade em desviar o golpe de sua trajetória, todos ficam atônitos quando o inimigo dessa vez aponta seu arco em direção ao esquife de Seiya.
- Parte 20:
- Ao perceberem que Píton estava prestes a disparar sobre Seiya, todos os cavaleiros se unem em um esforço conjunto. Hyoga cria uma parede de gelo sólida no caminho. Shun cria rajadas de vento na direção oposta ao Kurete. Shiryu se prepara para atacar com o 'Espada da Justiça'. Kiki ergue em frente a todos o Muro de Cristal. Apenas Ikki reflete e vê que seu golpe não pode ser usado onde estão sem que os demais cavaleiros sofram as consequências.
Ichi de Hidra, pensativo, reflete sobre a natureza do veneno da flecha, mas não termina seu raciocínio, e decide ao invés agir. Píton dispara sua Flecha de Osso, que ultrapassa cada uma das barreiras e golpes dos cavaleiros. Ichi decide se interpôr entre a flecha e Seiya, mas antes que consiga fazer isso, Ikki leva o golpe por ambos, salvando Seiya, mas caindo ao chão envenenado e incapacitado. Todos se chocam com o fato, mas Shiryu é rápido ao perfurar os pontos vitais de Ikki para escoar o sangue contaminado, enquanto Kiki usa seu cosmo dourado para curar as feridas internas causadas pelo veneno e salvar a vida de Ikki.
Ichi de Hidra diz a todos que essa é a vez dele ajudar. Ele se recorda do seu treinamento em meio ao gás venenoso que lhe permitiu desenvolver seus golpes, e diz que é o mais preparado para a tarefa, que é capaz de lutar mesmo que seja atingido por uma das flechas. Ele se coloca à frente e explica que de todos os cavaleiros presentes ele é o herdeiro de um dom divino. O pântano de Lerna é um local de morte, mas todo pântano é ao mesmo tempo um local muito fértil. É nele que a vida floresce em meio à morte, e a ele foi dada a capacidade de fazer surgir através do cosmo estruturas vivas. A multiplicidade e fertilidade são traços de origem divina que comumente são menosprezados, mas são também muito raros e importantes.
Ichi decide mostrar o quanto cresceu desde os tempos remotos, e faz crescer por seu corpo diversos chifres venenosos. Ele corre na direção do Kurete de Píton e contra ataca a flecha que é disparada em sua direção com seus chifres. Ele é atingido em cheio, enquanto seus chifres se despedaçam contra o manto do Kurete sem qualquer efeito. No entanto, Ichi se levanta novamente, mostrando que é capaz de resistir ao veneno da flecha por conta de seu treinamento. Ele agora mais de perto decide revelar seu golpe mais poderoso, e dessa vez faz crescerem chifres negros sobre seu corpo. São chifres especiais, capazes de secretar um veneno que corrói mesmo a superfície daquilo que tocarem, ainda que não consigam ser injetados, e perfeitos para este tipo de ocasião. Píton novamente lança contra ele uma Flecha de Osso, e ambos se atingem, sem que no entanto os chifres se despedacem. Píton percebe que na verdade, embora seja resistente, Ichi ainda sofre os efeitos do veneno de sua flecha em menor escala, e com o tempo sofrerá com ele até morrer. O veneno que atinge o manto de Píton não consegue romper a superfície do manto, e logo se esvai. Ichi está surpreso com seus chifres mais poderosos não sendo capazes de danificar a proteção do seu adversário, e é flechado novamente, não sendo capaz agora sequer de fugir do inimigo.
Ichi, suando muito, decide que não vai perder assim tão fácil a luta, e decide que vai elevar seu cosmo ao máximo antes de desistir. Seu cosmo em um instante toca o 7º sentido e faz surgir sobre seu corpo chifres vermelhos, Com eles, Ichi ataca novamente o inimigo, que dessa vez é atingido pelos chifres e envenenado. Porém, assim como Ichi, ele é resistente à venenos, e portanto, não será influenciado por ele antes que vença a luta. Ele se prepara para dar a flechada de misericórdia em Ichi, quando é obrigado a desviar sua flecha para atingir Shaina, que o ataca com seu golpe 'Venha Cobra'. Shaina explica que Ichi se enganou, e na verdade é ela quem é a mais apta para enfrentar o inimigo, e que apenas permitiu que Ichi se arriscasse para tomar conhecimento dos golpes do adversário, mas que não vai permitir que ele vença uma só batalha sequer.
- Parte 21:
- Shaina, que tem uma flecha cravada em seu antebraço, explica que em seu treinamento teve que sobreviver à picadas de serpentes para ser capaz de aprender sobre seus golpes. Quando ataca, seu golpe atinge o sistema nervoso do inimigo através do cosmos, paralisando-o. Diversas vezes utilizou contra Seiya uma versão menor do seu verdadeiro golpe, pois embora seja a Amazona mais poderosa de Athena, nunca quis de fato acabar com a vida de Seiya. Embora quisesse enfrenta-lo e arrancar dele o respeito, na verdade Shaina sempre o admirou, e por essa razão se arriscou e se arrisca agora novamente por ele.
Píton explica a Shaina que o cosmos de uma amazona não será jamais suficiente para atingir um Kurete, e que seu golpe anterior não surtiria efeito caso fosse permitido atingi-lo. No entanto, Shaina segue explicando que só atacou daquela forma para desviar o ataque sobre Ichi. Seu golpe verdadeiro está muito além daquele. Ao contrário dos demais cavaleiros, o golpe de Shaina não é concentrado nos punhos, mas de uma forma muito mais específica, ela é capaz de concentrar o seu cosmo na ponta dos dedos. Este tipo de refinamento requer muitos anos de prática, pois exige não só concentração, mas um cosmo muito elevado para mante-los em uma área tão pequena. E quanto mais concentrado, mais difícil é, mas mais poderoso o golpe será também.
Ela decide mostrar a Píton seu verdadeiro golpe. E utilizando apenas o indicador e o dedo médio, como caninos de serpente, lança novamente o golpe 'Venha Cobra' contra o Kurete, que consegue atingi-la prematuramente e evitar o golpe. Shaina dessa vez se prepara novamente, e atira seu golpe, sendo capaz, antes de atingir o inimigo, de agarrar a flecha em pleno ar e evitar um ferimento mais forte, permitindo a ela que ataque o Kurete, e dessa vez o faça recuar com a força do golpe. No entanto, enquanto os dois se afastavam, Píton consegue lançar outras duas flechas. Shaina rapidamente agarra uma delas, mas a outra lhe atinge o ombro esquerdo, tornando-se impossível que utilize seu braço esquerdo para se defender novamente. Os demais cavaleiros avançam enquanto ela luta, e alcançam a posição de Ichi de Hidra, salvando-o como fizeram com Ikki.
Shaina dessa vez repete que não vai perder, e que embora esteja em perigo, cada vez é capaz de sentir mais forte o cosmo de Seiya de dentro do esquife, e que o cosmos de Seiya lhe dá forças para se superar. Ela decide queimar seu cosmos, e agora ergue apenas o dedo indicador, onde se esforça para concentrar todo seu cosmos. Shaina diz que dessa vez vencerá a luta com apenas um dedo, e ascende seu cosmo.
- Parte 22:
- Píton explica que mesmo sendo imune ao veneno de suas flechas, Shaina ainda recebe os golpes como flechas que são, e que por conta delas morrerá. Ele também diz que assim como ela é capaz de utilizar seu cosmos com apenas um dedo, ele também é capaz de disparar mais de uma flechas, sendo impossível impedir que seus amigos sejam mortos. Neste momento, Ikki e Ichi, com dores fortes por conta do veneno, começam a gemer de dor onde estão. O cosmos de Seiya agora se torna visível ao redor do esquife, emanando fortemente, e Shaina diz que se for preciso, sacrificará sua vida por Seiya e Athena.
Shaina concentra todo seu cosmo, e diz a seu inimigo, que não ouse atirar para outra direção, pois seu golpe com certeza o perfurará desta vez. Ela alcança o 7º sentido, e com o indicador ardente pelo cosmos concentrado, dispara simultaneamente à flecha um golpe preciso, que atinge a ponta da flecha de Píton, reduzindo sua velocidade. Píton diz que não atirou duas flechas dessa vez, mas com seu cosmos, fez com que a flecha fosse disparada com 10x a força original, de modo a não ser impedida em sua trajetória pelo golpe de Shaina. A flecha se dirige ao peito de Shaina, que embora detenha em boa parte sua força, ainda segue com velocidade. Shaina se emociona, e ao menos fica feliz de ter criado a oportunidade para que os cavaleiros ultrapassem o desfiladeiro com Seiya enquanto Píton termina com ela.
Porém, antes que a flecha a atinja, ouve-se um estrondo como o de um trovão. E um relâmpago passa pela frente de Shaina, de onde se vê Seiya de pé, amparando Shaina com uma mão e com a outra segurando a flecha que se dirigia ao peito de Shaina. Seus olhos ainda se encontram fitando o infinito, o esquife onde estava se encontra despedaçado, porém ao seu redor flui um cosmos dourado que o guia.
- Parte 23:
- Seiya não acordou de fato, novamente age guiado por sua força de vontade mais do que pelas suas faculdades. Píton fica estarrecido com a possibilidade do cavaleiro que antes era alvo vir a contra-atacar, mas logo percebe que Seiya ainda está vegetativo, e que não raciocina, tranquilizando o Kurete.
Shaina está emocionada com Seiya, que a segura em seus braços, e dele ela ouve murmurar que não vai deixar seus amigos morrerem. Píton inadvertidamente lança seus ataques novamente, mas Seiya com apenas uma mão e rápido como a luz consegue deter todas as flechas lançadas. Athena diz a Kiki que chegou a hora de trazer de volta a última armadura que ouro que resta para completar as 12 armaduras, e Kiki trás de volta a armadura de Sagitário. O cosmos de Seiya reage com o da armadura, e logo a armadura de pégaso, assim como todas as outras antes dela, cede o sangue que recebeu de Athena para revivê-la. Seiya veste a armadura de pégaso, e pega em suas mãos o arco dourado.
Neste momento, Ikki já se levanta, Ichi diz a Kiki que já está melhor, e Seiya deita Shaina com sua mão direita no chão. Os cavaleiros de ouro presentes tocam os ombros de Seiya, e cedem para ele seus cosmos, que ficam concentrados na ponta da flecha. Píton, inconformado, decide concentrar todo o seu poder em uma única flecha também, para que mesmo que morra, atinja Seiya e o faça pagar por tê-lo derrotado. Píton lança sua flecha, mas Seiya atira a flecha de Sagitário, que ao contrário do efeito que todas as técnicas tiveram até o momento, intercepta a flecha em sua trajetória ao invés de passar por ela, destruindo-a, e em seguida ferindo mortalmente o último Kurete, que tem seu manto despedaçado no processo.
Athena pede aos demais cavaleiros feridos que se levantem, e que aguardem no pé das escadarias que se seguem. Ainda com marcas dos ferimentos mas de pé graças a Kiki, eles se tornam curados graças ao cosmos de Athena. Ela diz que a subida final do Monte Olimpo não é lugar para cavaleiros comuns, e nele só podem transitar aqueles que possuem o Arayashiki desperto. Ela os curou pois já não serão mais de nenhuma serventia na porção final do trajeto, e portanto, não estará quebrando as regras pois não estará ajudando Seiya a chegar ao topo.
O mesmo, ainda inconsciente, segue caminhando cambaleante e começa a subir as escadas, uma cena que recorda a todos sobre a perseverança de Seiya contra o Mestre do Santuário quando salvou Athena da morte. Saori desaparece e seu cosmo ruma para acima das núvens, enquanto os cavaleiros de ouro decidem subir juntamente a Seiya até o topo do Monte.
- Parte 24:
- Seiya segue cambaleante pelas escadarias. Neste instante, Kiki o suspende no ar com seu poder telecinético, aliviando-lhe o peso da armadura. Shun cria uma lufada de ar que impulsiona Seiya para o alto como se estivesse voando. Ikki brilha com seu cosmo criando um facho de luz que ilumina as escadarias em seu caminho. Hyoga transforma a neblina ao redor em água que desce pelas escadarias, liberando o caminho, e Shiryu muda o fluxo do ar ao redor de Seiya para que também o jogue para o topo mais rapidamente ainda. Em pouco tempo, todos chegam a uma enorme entrada de um palácio.
Nos portões do palácio, estão Athena e a silhueta de Zeus. A voz de Zeus ecoa por todos os lados. Ele diz que o feito dos cavaleiros de Athena é realmente impressionante, e que antes deles, apenas seu filho Hércules havia sido capaz de chegar ao topo. No entanto, como apenas mortais, não terão a mesma graça que seu filho, um semi-deus, foi capaz de alcançar: a imortalidade. Zeus pergunta-lhes se não desistiram daquilo que procuram, pois será preciso que todos os que lá chegaram estejam comprometidos com esse intuito, sequer para que seja atendido.
Os cavaleiros estão decididos a trazer Seiya de volta, e arriscariam suas vidas denovo se fosse preciso. Neste momento, os portões se abrem, e de lá adentra uma mulher morena, de cabelos encaracolados prateados, usando um véu transparente no rosto, e um arco sobre o tórax. Ela diz ser Ártemis, filha de Zeus e Hera, e que veio no interesse de sua mãe. Ela diz que Héracleas, além de filho de Zeus, obteve primeiro a admiração de Hera ao cumprir seus 12 trabalhos impostos para que pudesse estar ali. E que sendo um assunto do interesse apenas de Athena, não cabia a Zeus dar ouvidos a meros mortais apenas, pois isso seria uma afronta aos seus demais filhos e deuses. Ártemis diz que a mesma benevolência jamais seria dada a eles no passado, e diz que Zeus assim declara Athena como sua preferida, uma ofensa que terá um preço, caso Athena insista em aceitar o presente.
Athena diz então que não se trata de favoritismo, mas de justo mérito, pois seus cavaleiros foram capazes de vencer os Kuretes, guardiões do Monte Olimpo, e suas provações, como mandam as regras. Mas que se Ártemis tem um problema com tudo isso, ela não deve usar seu pai como escudo, pois Zeus é soberano e é dele que deve vir a decisão, quer ela goste ou não. E que se é de Ártemis que surge o motivo para a disputa, então é apenas entre elas que devem resolver, mas não interferir no que seu pai há de decidir. Ártemis se volta para o portão e decide ir embora, mas avisa Athena que a decisão foi tomada, e que os cavaleiros pagarão o preço pela ousadia.
Zeus troveja ao redor de todos, e com sua decisão, faz cair sobre o peito de Seiya um trovão, acordando-o do sono que Hades lhe impôs. Seiya fica feliz em se ver cercado de amigos, e que esteve no inferno, mas agora ascendeu aos céus. Athena lhe avisa que os céus, embora límpidos, são palco de muitas disputas, e que ainda terão que enfrentar a vingança de sua irmã, Ártemis, deusa da Lua, e que é preciso retornar ao Santuário de Athena para se prepararem. Seiya diz que não tem motivo para temer estando cercado de amigos e sob a proteção de Athena. As armaduras de pégaso, apêndice, andrômeda, dragão, cisne e fênix surgem no céu, e como meteoros se lançam em 6 direções do alto do Monte Olimpo até o local onde foram encontradas, para permanecerem mais uma vez ocultas até que novos cavaleiros as encontrem, e iluminam os céus escuros na noite que cai naquele instante.
Última edição por Jack Van Burace em 1/11/2013, 6:50 pm, editado 1 vez(es)